Tecnologia dos afetos
Qualquer um de nós deveria ter ao seu alcance uma maneira, um conhecimento ou uma forma de lidar com os nossos afetos. Quando sentimos tristeza, o que é isso, porque ficamos tristes? E como lidar com a tristeza sem achar que a vida não vale mais a pena? No processo evolutivo da humanidade a tristeza esteve ligada a uma frustração Os afetos são conhecidos como contidos nas emoções, isso pode explicar por que muitas vezes não sabemos diferencia-los. Para a maioria de nós, não importa muito saber a diferença entre eles, apenas sentimos os efeitos das emoções em nossas vidas.
A psicologia dos afetos, uma tecnologia dos afetos, é um aprendizado sobre nossas emoções pode nos levar a um processo de autoconhecimento

Os primeiros afetos aparecem nas relações com o nosso primeiro grupo, que aprendemos a chamar de família, nossa matriz de afetos, onde aprendemos a amar e a odiar. Esses afetos sofrem mudanças e se entrelaçam com as imposições da racionalidade com o objetivo de segurança e sobrevivência.
Os afetos são processos relacionados às emoções e a vida. Estão entrelaçados com a razão. Razão e emoção fazem parte de todas as situações vividas.
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A racionalidade criou a ideia de civilização. Nessa ideia somos levadas (os) a produzir processos cognitivos voltados para o fazer. A atenção, a memória, a percepção ( crenças), são preparadas para fazer não só objetos, coisas a serem usadas para manter a segurança do viver, como fazer coisas que confirme a segurança e faste o medo. Essa ação é muito bem orientada desde muito cedo, quando aprendemos a associar o que fazemos com o que somos. A personalidade vai sendo moldada para acreditar que somos apenas o que fazemos. A racionalidade passa a se sobrepor as emoções, como se elas fossem inadequadas, levando a uma desconexão consigo mesmo.
Conhecer sobre nossos afetos é uma saber, uma tecnologia que vê as emoções como tão importantes quanto a razão e o pensamento da racionalidade diretiva para a resolução de coisas e construção de saberes.
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